25 julho, 2011

“Um chá e uma surpresa”


“Chá” - dois mitos, duas origens
Há muitos, muitos anos, num país do Oriente, Boddhidharma adormeceu na sua caverna, vencido pela fadiga, após ter meditado longos cinco anos. Ao acordar, arrancou as suas próprias pálpebras, num acto de desespero, para nunca mais tornar a cair no sono. Das pálpebras caídas no chão nasceram os primeiros arbustos de chá e a partir daí propagaram-se pelo Mundo.

Não, não foi bem assim!

Um dia, há mais de quatro mil anos, o imperador chinês Chen Nung viajava com a sua escolta por uma região longínqua do seu enorme país. Sedento, pediu que lhe trouxessem uma taça de água a ferver, Os criados logo se apressaram a satisfazer-lhe a vontade. Naquele momento, caiu uma folha na taça do imperador. Chen Nung bebeu a água e ao fazê-lo, sentiu um sabor ao mesmo tempo doce e amargo. Intrigado olhou a taça e viu lá no fundo a folha que libertava aquele perfume tão fascinante e dava aquele aroma explêndido a uma simples taça de água a ferver. Noémia M. Lopes (Profª Bibliotecária)

“Um chá e uma surpresa”, que teve lugar no dia onze de Julho às dezasseis horas, na Biblioteca, foi pensada para os colegas das restantes áreas disciplinares da Escola Básica Nº 2 de Vilarinho do Bairro, fundamentalmente visando o convívio entre pares e a divulgação de aspectos culturais de outros países.
Com a participação activa da Professora bibliotecária, Noémia Lopes, que se trajou de acordo com os antigos costumes chineses, a actividade ganhou em conteúdo de cariz cultural e estético, já que foi recriado o ritual chinês da preparação do chá, feita a leitura expressiva de um longo texto sobre a história, influência e presença dessa bebida ao longo dos séculos, bem como uma outra leitura, ou melhor, declamação de um poema de um autor Brasileiro. Este último texto gerou de imediato uma disposição muito boa na audiência, devido ao humor, gracejo e musicalidade da mensagem.
Além disso, foi divulgada alguma informação histórica no formato de cartazes, apresentado um powerpoint (com várias curiosidades e referências bibliográficas) e oferecidos marcadores para livros com uma diversidade de citações.
Empenharam-se na organização desta iniciativa todas as docentes de Inglês e Francês – Anabela Santos, Maria Lina Gaio, Isabel Trindade, Lídia Santos, Isabel Simões, Ana Resende e Teresa Vasconcelos. A parte gastronómica incluía diferentes tipos de chá, scones, croissants au chocolat, galettes aux pommes, biscuits, cucumber sandwiches, toasts, lemon curd, marmalade, jam e manteiga.
O número de participantes foi elevado, tendo muitos deles elogiado a iniciativa e pedido que se volte a realizar.
A avaliação feita pelas docentes organizadoras foi de excelente, visto os objectivos terem sido plenamente alcançados. Esta actividade, pelo seu conteúdo cultural e pela oportunidade de excelente convívio entre os docentes, deverá ser mantida no futuro.” Profª Isabel Trindade

11 julho, 2011

Sarau Cultural



Os alunos do 6º H participaram, no sábado, dia 2 de Julho, no 3º Sarau Cultural promovido pela Biblioteca Municipal de Anadia. Os nossos alunos deram o seu contributo ao espectáculo levando à cena a peça de teatro ”A Festa das Flores”, adaptada da obra “O Rapaz de Bronze” de Sophia de Mello Breyner Andresen. Estes actores de “palmo e meio” brilharam e fizeram brilhar a nossa escola com a sua alegria, vivacidade e talento. A noite não teria, com certeza, o mesmo encanto se estas “flores” não tivessem enfeitado o palco. Gostaria de realçar a beleza e singeleza de cada uma das flores, a sabedoria do velho carvalho, a altivez da dona da casa, a simplicidade do jardineiro e a soberania do rapaz de bronze, rei do jardim. Resta agradecer às professoras Alice Almeida e Ana Viseu que emprestaram o seu talento à construção dos figurinos e adereços de cena, assim como, às mães que se voluntariaram para ajudar na caracterização.
Parabéns a todos!

A Professora de Língua Portuguesa,
Natalina Oliveira.

Gostaria, agora, a título pessoal, de deixar uma nota aos “meus”meninos do 6º H. A vós, 6º H, muito obrigada por tudo quanto me deram ao longo destes 2 anos lectivos: trabalhámos muito, é verdade, mas, também, rimos e brincámos, chorámos, zangámo-nos, enfim, misturamos tudo numa amálgama de sentimentos e emoções. Valeu a pena? Claro que valeu, valeu muito a pena ter sido vossa professora, ter ensinado e aprendido e, sobretudo ter sonhado com vocês. Ao longo da vossa vida sigam sempre o lema das nossas aulas de Língua Portuguesa: ” O trabalho e a dedicação conduzem à glória!”
E nunca se esqueçam, serão para sempre “OS MEUS MENINOS!”.
Até sempre 6º H!

A Vossa professora de Língua Portuguesa,
Natalina Oliveira


Ó da barca!!!! Ô! Ô!....Também queremos entrar!

Professora Noémia M. Lopes e Professora Isilda Alves (EB1 de Sangalhos) pedem licença para fazer parte deste brilhante elenco que revelou, no agradável espaço que é o Cine - Teatro de Anadia, a genuína arte de representar. Transformaram o texto adaptado por Rosa Lobato Faria, do “Auto da Barca do Inferno” e dramatizaram-no com tanta expressividade nos gestos e atitudes, com a entoação de voz e marcações de cena tão perfeitas, que deram a entender não ser esta a 1ª vez que pisavam um palco, pois o dominaram com maestria. Encantaram com a ingenuidade própria da sua idade e encarnaram os papéis na perfeição: Belzebu e o seu companheiro(a) verdadeiramente diabólicos com o seu guarda-roupa de cor encarnada; o Anjo(a), celestial na pureza do branco e no brilho do dourado; o fidalgo, de calça, colete e cartola como manda o figurino; o agiota de negro com o seu saco do dinheiro (vazio); o parvo(a) com uma meia de cada cor; o frade com seu hábito castanho e todos os restantes figurantes que participaram na peça e que deram colorido e vida a este extraordinário texto, sempre actual, do pai do Teatro português, Mestre Gil Vicente.

Estão pois, aptos a continuar a desenvolver esta Arte!

Actores: Turma do 4º Ano da Escola Básica do 1º Ciclo de Sangalhos
Isilda Alves, sua professora.

Noémia M. Lopes (Profª Bibliotecária)
Related Posts with Thumbnails