“Cautela e caldo de galinha nunca fizeram mal a ninguém”
Lá diz o velho ditado e com inteira razão.Digam lá os que comeram esta deliciosa sopa, se não foi verdade! “Canja Francesa”, a escolhida pela nossa Biblioteca e degustada por todos os que estiveram presentes na "VIII Mostra de Sopas” (V do Agrupamento) e que a quiseram provar.
Diferente da portuguesa esta irmã francesa, mais rica em ingredientes (manteiga, nata, alho francês e amêndoa), de paladar mais requintado e aveludado, mas no entanto a fazer parte da diversificada família das “canjas” que foram sendo criadas e recriadas ao longo dos tempos, por levar arroz e por se acreditar fazer bem a doentes e a pessoas em convalescença.
A sua origem é asiática (da Índia ou mais até de mais longe, China), os próprios topónimos não deixam margem para dúvidas: Kenji ou Kenje (na língua malaiala), congee (em mandarim). Ambas as receitas levam os ingredientes básicos da canja europeia: água quente e salgada, galinha e arroz. De salientar que até entre esses povos existe a crença das suas propriedades reconfortantes e medicinais.
Também como é hábito, produzimos um desdobrável alusivo à nossa sopa ‐ Bibliosopa contendo a receita, história e outras curiosidades, um marcador de página de livro com alguns provérbios sobre sopas e ainda uma exposição de objetos temáticos (terrinas, pratos, malgas, colheres...) e livros de culinária.
A Biblioteca na pessoa da sua responsável agradece aos Colegas que quiseram contribuir para que a mesa de exposição ficasse assim sugestiva e aos alunos que ajudaram a decorá-‐la.
E como “boca calada faz boa sopa” e “palavras não engordam sopas”, por agora me despeço!
Noémia M. Lopes (Professora Bibliotecária)
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